sexta-feira, 31 de julho de 2009

O meu diploma de jornalista e o mercado


Ontem (30/07) recebi meu diploma de jor- nalista, conquistado com muito suor. Foi um dos momentos mais felizes da minha vida até agora, pois para conseguir esse diploma, tive que superar várias barreiras. A per- gunta que fica é: e agora, como será a vida pós-faculdade?

Resposta: correr, correr e correr muito. Essa é a idéia que tenho. Embora apareçam alguns freelas para mim, eles não dão conta de sustentar minhas idéias e sonhos. Preciso de um emprego fixo, um salário fixo, algo que eu possa contar no final do mês, algo que resguarde os meus direitos trabalhistas e me dê dignidade.

Embora ainda não tenha conseguido esse tão sonhado emprego, estou com ótimo portifólio de produção audiovisual e muita disposição para correr atrás. Sei que a disputa é difícil, sei que a concorrência é grande, mas confio na minha capacidade e não podemos ter medo da vida.

Nosso trabalho é mercadoria que segue as leis financeiras da oferta e procura. Portanto, se temos um trabalho diferenciado e eficiente, ele é mais raro, e paga-se mais por ele. Se o nosso trabalho, qualquer pessoa consegue fazer, ai ficamos no lado ruim da lei da oferta e da procura: ora, se qualquer um pode fazer o trabalho, paga-se menos por ele.

A Comunicação Social é uma área que exige muita competência. É também uma área muito ampla. Quando me refiro a Comunicação Social aqui, não me refiro somente ao jornalismo, mas em todas as áreas adjacentes, seja a publicidade, o cinema, a fotografia, etc. Em todas, para se dar bem, tem que ser muito... muito bom.

Conseguir o diploma é uma forma de se mostrar capaz. Embora a faculdade seja uma "bandeja de generalidades" (você vê de tudo um pouco, mas não se especializa) ela não consegue abranger todas as áreas da comunicação, mas te qualifica para a sociedade. Pois bem, diploma qualquer recém formado tem e é necessário. O diferencial que decide quem consegue emprego e o melhor salário. No meu caso, acredito que o meu diferencial seja a capacidade de pensar, criar e roteirizar; e passar para a câmera, site, ou ilha de edição, esse conteúdo, sem que haja dependência direta de um operador.

Com o avanço galopante da informática, da internet, da nano eletrônica e a redução física das câmeras e equipamentos de filmagem; os comunicadores se depararam com um "braço técnico" da co- municação. Isso não significa que a comunicação se torne uma área técnica. Defendo que a comunicação deva ter toda a grade atual de disciplinas. Mas, além dessas matérias, devem-se acrescentar disciplinas que auxiliem o comunicador a lidar com esse braço técnico, nova necessidade trazida pela velocidade tecnológica.

Nesse braço técnico da comunicação incluo disciplinas como web design, editoração gráfica, ilhas de edição, operação de equipamentos como câmeras, mesas de corte, entre outras. Essas disciplinas são para atender as demandas práticas da profissão. Segue alguns exemplos.

  • Se você trabalha com Web Jornalismo, deverá saber como colocar a matéria no ar, diagramá-la, atualizá-la. Um mínimo de conhecimento de HTML e programas de edição de sites como o Dream Weaver e o Flash são necessários para fazer uma atualização.
  • Se você é um cinegrafista, precisa ter habilidade em iluminação, conhecer um pouco das leis da física para lidar com a lente, saber especificações técnicas, editar, além de outros conhecimentos que incluo nesse braço técnico.
  • Se você é um editor e tem que finalizar um filme, deverá saber corrigir cores de imagens no computador, criar animação para os créditos, saber lidar com os buggs da ilha de edição e muitos outros conhecimentos técnicos (não dispensando os humanos) para o trabalho ser concluído.

Enfim, nenhum conhecimento deve ser subtraído da grade. Mas os conhecimentos técnicos fundamentais para a prática da profissão devem ser acrescentados. Principalmente numa época de redução de equipes e exigências que extrapolam a faculdade. Esses co- nhecimentos são os diferenciais na hora de entrar no mercado. Temos que encará-los e adquiri-los.

Fotos do dia do diploma:


quinta-feira, 23 de julho de 2009

Ensaio Fotográfico Abertura Mosaico

Ontem (22/07) eu e Solléria Rezende, produtora do Mosaico, ter- minamos o ensaio fotográfico que servirá de base para a nova abertura do programa. Foram 731 cliques em pontos estratégicos de Juiz de Fora. Além do bom material para desenvolver a abertura, conseguimos ótimas fotos da cidade, também registramos momentos de des- contração (rsrsrs) . Logicamente não vamos usar todas, mas, para não desperdiçá-las, estamos disponibilizando-as aqui. Assim todos podem ver, usar as fotos (citando fotografia de Davi Ferreira) e conhecer a cidade.

O Mosaico vai ao ar na TVE-Juiz de Fora, canal 12, segunda-feira às 21h30 e reprisa no sábado às 18h30. É um programa produzido pela Produtora de Multimeios da UFJF, que conta a história dos bairros da cidade através de depoimentos de moradores e arquivos (fotos, vídeos e etc) e mostra o que há de interessante em cada bairro. Para saber mais sobre o Mosaico acesse aqui.

Divirta-se:

segunda-feira, 20 de julho de 2009

Abertura Mosaico TVE

No sábado (18/07) eu e Solléria Rezende, produtora do Mosaico, fizemos o primeiro ensaio foto- gráfico para a abertura do pro- grama. Com a ajuda da Berê, minha mãe coruja que liberou o carro e dirigiu pra gente, e do Leandro, irmão da Solléria, que emprestou a câmera, percorre- mos vários pontos da cidade para fazermos as fotos.

A idéia da abertura é a seguinte: Um "M" de Mosaico vai surgir voando no céu. Vai ser um "M" metálico prata, modelado no 3ds Max. Esse "M" vai sobrevoar a cidade da entrada da Zona Norte ao Centro. Será enquadrado em plonge e contra-plonge (de cima para baixo e de baixo para cima). O "M" vai ser visto passando por cima dos prédios do Centro e formará o layout final do programa com a paisagem do Centro ao fundo.

Não conseguimos terminar o ensaio no sábado porque não houve tempo. Iríamos continuar domingo, mas o clima nublado não permitiu. Ainda faltam fotos do Centro e de alguns pontos.

Vamos terminar o ensaio ainda essa semana. Ao final coloca- remos uma galeria com as melhores no blog.

Para saber mais sobre o Mosaico acesse aqui.

Gravação Aos Berros - Movimento Punk em Juiz de Fora

Na quinta feira (16/07) a gravação do Michel, vocalista da Força Desarmada (primeira ban- da punk de Juiz de Fora), foi um sucesso. Conseguimos "matar a sequência" em 20 minutos.

Michel revelou o que Fernanda Tabet e outros entrevistados já tinham nos dito: ele não se assumia punk. Ele ouvia música progressiva e se integrou ao grupo por causa dos amigos. Enfim... mto bom a sinceridade dele.

A próxima etapa da produção é a restauração dos arquivos em VHS. Se tudo der certo, amanhã poderemos conseguir as imagens da Força Desarmada se apresentando no Primeiro Festival de Rock de Juiz de Fora, realizado no dia 16 de agosto de 83. Pela primeira fez na história uma banda punk estreou para um público de oito mil pessoas... nem os Pistols fizeram isso... e foi em JF...

Se tudo der certo, o documentário Aos Berros - Movimento Punk em Juiz de Fora, vai estrear no Primeiro Plano Festival de Cinema, que deve ser realizado em setembro.

Para saber tudo que aconteceu na produção, clique aqui.